Após entendermos o que é a hepatite e os diferentes tipos, é muito importante reconhecermos os sintomas e saber como é feito o diagnóstico dessa condição. Detectar a hepatite precocemente pode fazer toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida do paciente!
Sintomas da Hepatite
Os sintomas da hepatite podem variar dependendo do tipo e da fase da doença. Alguns tipos de hepatite podem ser assintomáticos no início, dificultando a detecção precoce. No entanto, existem sintomas comuns que podem servir de alerta. Um dos principais sinais é a icterícia, que é a coloração amarelada da pele e dos olhos, causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue devido ao mau funcionamento do fígado. A fadiga extrema é outro sintoma frequente, caracterizada por uma sensação constante de cansaço que não melhora com o repouso e que pode interferir nas atividades diárias e na qualidade de vida.
A dor abdominal, especialmente na área do fígado, no lado direito superior do abdômen, pode ser uma dor surda ou aguda, persistente ou intermitente, e é um sintoma que não deve ser ignorado. A perda de apetite é comum, levando ao desinteresse por comida e à dificuldade em comer, o que pode resultar em perda de peso e desnutrição. Náuseas e vômitos, com episódios que podem ser constantes, também são sintomas comuns e podem causar desidratação e desequilíbrio eletrolítico. Além disso, a urina pode apresentar uma cor mais escura do que o normal devido à presença de bilirrubina, e as fezes podem ficar mais claras devido à ausência de bile no trato digestivo.
Diagnóstico da Hepatite
O diagnóstico da hepatite é um processo crucial que envolve várias etapas e exames. Exames de sangue são fundamentais para detectar a presença dos vírus causadores da hepatite e avaliar a função hepática. Alguns dos principais marcadores incluem ALT (Alanina aminotransferase) e AST (Aspartato aminotransferase), que são indicadores de danos ao fígado, bem como a bilirrubina, que está elevada em casos de icterícia, e a presença de anticorpos específicos para os vírus da hepatite A, B, C, D e E.
Exames de imagem também são importantes para avaliar a estrutura e possíveis danos ao fígado. A ultrassonografia é um método não invasivo que permite visualizar o fígado, enquanto a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) proporcionam imagens detalhadas do fígado. Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia hepática, onde uma pequena amostra do tecido do fígado é retirada com uma agulha fina e examinada microscopicamente para avaliar o grau de inflamação, fibrose e outros danos ao fígado. O Fibroscan é outra técnica utilizada para avaliar a rigidez do fígado, o que pode indicar fibrose ou cirrose, sendo um procedimento não invasivo que utiliza ondas sonoras para medir a elasticidade do fígado.
Reconhecer os sintomas da hepatite e buscar um diagnóstico precoce são passos essenciais para o tratamento eficaz e a prevenção de complicações graves. No próximo post, discutiremos as opções de tratamento e as melhores práticas para cuidar da saúde do fígado. Fique atento e cuide bem da sua saúde!